E eu amo quando você me olha, daquele jeito, todo meu.

Não sei se você está lendo isso, mas vamos lá. Sei que acabamos de nos conhecer, e tudo mais, mas eu comecei a sentir algo diferente. Arrepios, borboletas no estômago... Será que é amor? Eu amo quando ficamos nos encarando, por horas e horas, para ver quem ri primeiro. Amo as poucas vezes que conversamos. Amo sentar perto de você, e sorrir de vez em quando, torcendo para que não perceba. E mesmo torcendo para que não descubram, eu te amo. E amo quando falam que a gente combina. Sabia?

Para [...] -Carolinne Rodrigues.

Sabe, suicídio cairia bem agora.

Sociedade, pare de nos julgar. Assim, você só piora as coisas. Quero ver no dia que julgarem você também. Te prejudicarem, e fazer você passou por tudo que nós aguentamos. Você pode até ter feito alguém pensar em suicídio (pessoas como eu). Ou cometido, de verdade. Talvez não irá ser como nos filmes: Eu irei te salvar e viraremos grandes amigas. Acho que não, dessa vez. Então pare, antes que seja tarde demais. Para todos nós.

-Carolinne Rodrigues.

Querido coração, pare de me fazer de idiota. Assinado, cérebro.

Porque? Porque sempre, você me faz de idiota? Amando sempre aquelas pessoas que te odeiam? Ou até aquelas que nem sabem da sua existência? Só me responda isso. Porque? Você poderia parar com isso. Não poderia? É claro que sim. Mas, porque não consegue? Tente, por favor. Já estou cansado de te avisar. Isso só te faz se sentir pior. Eu te entendo, é um pouco complicado, mas você poderia ao menos tentar. Tente me usar um pouco, antes de arranjar um novo inquilino. Tudo bem?

-Carolinne Rodrigues.

Uma escada sem fim.

E as vezes, na vida, eu me sinto assim. Como trilhos de trem, prestes a cair, por causa do grande peso que há de suportar. Como um baú, trancafiado a sete chaves. Como uma porta fechada, que para ser aberta necessitará de muita ajuda. Como grandes escadarias, daquelas que possuem diversos pisos com defeito, rangem e parecem esconder um grande segredo no fim. Isto é, se houver mesmo, um fim.

-Carolinne Rodrigues.

Olha que legal, cinco mortais leem as minhas postagens!

Yes, i hope.

Olá, cinco mortais leitores queridos de minhas postagens sentimentais! Cá estou eu, sentimentalizando, com vocês. Ninguém liga mesmo. Só eu, que me corto e choro feito idiota. E sabe porque? Porque sou diferente. Eu não sou como as outras meninas da cidade, ou do meu colégio. Não gosto de funk, de sair rebolando por aí, de beijar todos que vejo pela frente. Até porque, eles não iriam querer me beijar mesmo. Não uso roupas iguais a elas, ou até mesmo aqueles shorts que mais parecem calcinhas jeans. Por isso, inventam apelidos, músicas pra mim, e só conseguem me rebaixar. Eu não merecia isso. Ou merecia?

Não se corte. Mesmo que alivie a dor, um dia você irá perceber o quanto isso foi uma grande burrice.

Eu já me cortei. Jurei que nunca mais faria isso. A lâmina vai passando, a dor vai saindo... mas ela voltará. Não tem jeito. Você olhará para as cicatrizes, e perceberá o quanto aquilo foi idiota. Eu sei bem disso. Meus pulsos estão todos cortados. Já me pediram para publicar uma foto. Mas eu não tenho coragem. Andar com calças e blusas compridas, tentando esconder todos os cortes e arranhões. 

É horrível ir dormir chorando né? Sentir que todos te odeiam. Que você é a segunda opção. Cara, é mesmo, difícil de suportar. Eu ainda não consigo. Por isso, venho desabafar aqui. É como um refúgio pra mim. Isso é uma boa ideia. Diários, blogs, conversas. Isso ajuda. Pelo menos a mim.

Eu me cortei de novo. Dói, muito, saber que eu fui fraca. A partir de hoje, eu não irei mais fazer isso. E dessa vez, eu irei cumprir esse juramento; Sabe, eu devia enfrentar esse medo, mas não consigo. Ainda.

O bom de ser engraçada, é que você esquece um pouco de tudo e de todos te fazem triste.

Acho que muitos conhecem meu outro blog, o The Fashion Wonderland. Ou não. E nele, eu pareço ser feliz, engraçada, e idiota. Bom, idiota eu sou. (risos). Fraca, cheia de cicatrizes. Eu ainda não consigo enfrentar as pessoas. Ainda. Sim, enho múltiplas personalidades. Muitos gostam da feliz, do mesmo jeito que milhões não gostam. E ninguém conhece a infeliz. Ainda. Mas acho, que essa se tornou a mais verdadeira. Isso não será um blog normal, como todos os outros que vocês conhecem. Unhas, moda, e muitas outras futilidades, pelo menos pra mim. Eu sou engraçada? É, obrigada. Mas acho que eu devo me expressar de verdade. De uma vez por todas. Leia essa droga aqui, quem quiser. Boa sorte, mais uma vez.

 -Cáah Rodrigues.